
►No tempo dos nossos avós, o lume ardia na lareira todo o santo dia pela noite dentro ficava jacente no borralho, não se fosse extinguir, porque era um bem precioso! Manhã cedo, a dona de casa com fortes sopradas fazia renascer das brasas. Cobertas por um montão de cinza, o lume novo que se alteava, consumindo vorazmente as acendalhas de urze seca. Às vezes, esta tarefa era confiada a uma das filhas mais crescidas que, a custo de lágrimas provocadas pelo fumo era o apetite para as refeições do dia, que o estômago vazio reclamava.
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